SMADE o Rei do Afrobeats Global.

SMADE o Rei do Afrobeats Global

Por Eliana Oliveira

Editora Chefe

Em poucas palavras uma definição concreta de querer ou ser. Mas Smade é muito mais que essas definições. Ele é um Lord da cena musical afrobeats mundial. Um gentleman que traz uma presença única no mundo da música internacional. Ele transformou o sentimento de querer, para ser o maior empresário do afrobeats mundial. O homem é demais!!! Quantas vezes eu fiz reverência a este Rei da noite, por respeito a sua trajetória profissional. Que me impressionou muito e esta entrevista é apenas um pouco desta imensa riqueza que Smade tem para oferecer ao mundo. Começando por sua ancestralidade africana, ele se chama Adesegun Adeosun Jr. No mundo dos negócios ele ficou conhecido como Smade. Um empreendedor premiado internacionalmente, fundador da SMADE Entertainment e SMADE Lounge, e cofundador e CEO do Afro Nation, o maior festival de Afrobeats do mundo. No mundo da constelação de estrelas da música, a estrela maior na indústria global do entretenimento, chama-se SMADE que foi reconhecido como o “Melhor Promotor de Afrobeats do Reino Unido” e amplamente considerado o Promotor de Afrobeats nº 1 do mundo, uma prova de seu impacto e influência na indústria. O rei da noite é um curador de experiências inesquecíveis. Reconhecido por seus shows esgotados, ele orquestrou eventos com os maiores nomes do Afrobeats, incluindo Wizkid, Davido e Tiwa Savage; e organizou mais de 30 eventos com ingressos esgotados em alguns dos maiores estádios e arenas do Reino Unido em várias ocasiões. Ele também foi cofundador do Afro Nation, um festival de música que transcendeu fronteiras, cativando públicos em Portugal, Gana e Estados Unidos (Detroit, Miami e Porto Rico), tornando-se um exemplo de unidade cultural e de celebração. Atualmente a sua empresa A SMADE Entertainment é uma marca global, ou seja, ela é a principal empresa africana de entretenimento, eventos e promoções, revolucionando o entretenimento africano no Reino Unido. Foi fundada em 2012, a SMADE Entertainment onde fornece uma plataforma de serviço global para que os usuários vivenciem a cultura como nunca antes, criada a partir da motivação e paixão pelo entretenimento africano. Ela promove o que há de melhor na indústria do entretenimento africano, traz o melhor do entretenimento africano para o Reino Unido e o resto do mundo. Smade nasceu com o espírito empreendedor e as atividades acadêmicas de SMADE na University of the Arts London, onde se formou com distinção em Marketing e Publicidade em 2012 e obteve mestrado em Administração de Empresas, remodelaram o cenário do entretenimento africano. Ele é frequentemente procurado para fornecer insights, conhecimentos e entrevistas (como pelo prestigiado África Centre e pela Universidade de Cambridge) sobre diversas áreas relacionadas a: África Eventos, festivais, promoções, entretenimento, empreendedorismo, cultura, turismo e esportes. Ele também é um construtor de comunidades, trabalha para unir pessoas por meio de sua experiência no mundo dos negócios. Os eventos realizados por Smade se tornaram fenômenos culturais, remodelando o cenário do Afrobeats no Reino Unido, conectando africanos na diáspora com suas raízes culturais por meio da música e fornecendo uma plataforma significativa para artistas africanos emergentes, promovendo colaboração e exposições internacionais. Os shows, concertos e festivais cresceram e agora acontecem em arenas e estádios ao redor do mundo. Smade é a genialidade de uma grande estrela que está levando a música africana para entretenimento mundial.

EO –  Quem é Adesegun Adeosun Jr. o homem africano?

SM -Adesegun Adebayo Adeosun Jr. é um homem cuja vida é guiada pela fé e um profundo senso de propósito. Sou um filho, pai, irmão e amigo que acredita em construir conexões, seja dentro da minha comunidade ou pelo mundo. Promover a cultura africana é uma paixão minha, e eu fiz isso por meio da música, moda, esportes, comida e destacando o incrível talento que temos. Com experiência em marketing e publicidade, juntamente com bacharelado e mestrado, estou sempre ansioso para aprender e crescer. Acima de tudo, estou dedicado a capacitar os outros e promover a unidade onde quer que eu possa.

EO – E quem é King Smade, o talentoso empreendedor, líder e especialista na indústria global do entretenimento?

SM – King Smade é o fundador da SMADE Entertainment, minha missão é elevar a música e a cultura africanas ao cenário global. Com eventos como o Afro Nation, ajudei a mostrar o incrível talento e energia do Afrobeat, unindo fãs e artistas no mundo todo. Para mim, é mais do que apenas entretenimento — é sobre ser um embaixador cultural, unir continentes e amplificar vozes africanas. Tenho orgulho de criar oportunidades para artistas africanos e inspirar jovens empreendedores em toda a diáspora. Minha jornada é movida por uma profunda conexão com minhas raízes e uma paixão implacável para conectar a África com o mundo por meio do poder da música.

EO – O Show Business sempre foi seu sonho? Quando surgiu a ideia de se lançar nessa área?

SM – Minha paixão por música e cultura sempre foi uma grande parte da minha identidade. No entanto, minha paixão pelo show business cresceu quando percebi o potencial da música e da cultura africanas em escala global. O ponto de virada veio quando me mudei para o Reino Unido e vi quanto amor havia por Afrobeats e cultura africana, mas havia plataformas limitadas para exibi-los adequadamente. Foi quando decidi me lançar nessa área. Eu sabia que havia uma grande oportunidade de conectar a África com o mundo por meio da música e eventos, e eu queria fazer parte desse movimento. Daí, a SMADE Entertainment nasceu, e a jornada para o show business se tornou minha missão. Apesar dos desafios, tem sido um caminho incrivelmente gratificante, e sou grato por ver o quão longe tudo chegou.

EO – O continente africano sempre foi uma grande inspiração na cena musical para você? Por quê?

SM – Com certeza! Primeiro, é de onde eu sou, mas sua cena musical tem sido uma grande inspiração. A África é o berço de tantos ritmos, sons e histórias incríveis que influenciam a música no mundo todo. Enquanto crescia, eu estava cercado pela rica diversidade da música africana, de sons tradicionais a afrobeats modernos, e isso despertou algo profundo dentro de mim. É mais do que apenas entretenimento; é um reflexo da nossa cultura, nossas lutas, nossa alegria e nossa resiliência. Essa conexão com a história, as pessoas e a criatividade do continente sempre me inspirou a elevar a música africana ao seu devido lugar no cenário global.

EO – Você se considera o Rei da Noite internacional?

SM – Eu não me chamaria exatamente de Rei da Noite internacional – embora eu não me importasse com uma coroa! Tenho orgulho de ser um grande jogador em trazer experiências inesquecíveis da vida noturna para o cenário global. Sempre me concentrei em criar espaços onde as pessoas podem celebrar a vida, a cultura e a música. Se isso significa ser visto como um líder neste espaço, estou honrado! No entanto, é realmente sobre o movimento, a comunidade e o impacto que estamos causando em todo o mundo.

EO – Você teve muitas dificuldades para implementar e concretizar seu projeto musical na Europa? Sendo africano, tornou mais fácil ou mais difícil para você alcançar o sucesso hoje?

SM – Com certeza, enfrentei vários desafios. Havia uma falta de confiança da minha própria comunidade e dificuldade em encontrar investidores dispostos a apoiar o projeto e garantir a equipe certa. Quando comecei, o Afrobeats ainda era um gênero de nicho, e ser africano não tinha o mesmo apelo que tem hoje. Parecia trabalhar contra a corrente, pois a cultura africana não era vista como mainstream. Apesar desses obstáculos, continuei comprometido. A jornada foi difícil, mas agora o Afrobeats se tornou um fenômeno global, e as pessoas no mundo todo estão adotando elementos da cultura africana, como arroz jollof, suya e moda africana. Tem sido uma batalha árdua, mas ver o reconhecimento global agora faz tudo valer a pena.

EO – O que você faz questão de manter vivo em seu trabalho, a partir das referências dos povos africanos?

SM – No meu trabalho, faço questão de manter a essência da cultura e herança africana. Isso significa honrar as ricas tradições musicais, a narrativa e o espírito comunitário que são integrais às nossas raízes. Eu me esforço para garantir que cada evento, apresentação e projeto reflita a vibração, diversidade e autenticidade da cultura africana. Trata-se de preservar a essência das tradições africanas e, ao mesmo tempo, mostrar sua relevância e impacto no cenário global.

EO – Como foi realizar o maior festival de Afrobeats do mundo – o Afro Nation?

SM – Realizar o Afro Nation, o maior festival de Afrobeats do mundo, é sempre uma experiência inesquecível. Ver milhares de pessoas de todo o mundo se reunindo para celebrar a música africana é emocionante e profundamente comovente. A energia, a união e a alegria pura na multidão são sempre incríveis de se ver. Quando estou nos bastidores, sempre há esse imenso sentimento de orgulho pelo que conquistamos. Pode-se reconhecer que este não é apenas um festival, mas um movimento cultural. O Afro Nation é um momento decisivo para a criatividade africana e o alcance global do Afrobeats, e é algo que levarei comigo para sempre.

EO – Quais referências da música Afrobeats foram essenciais para a criação deste festival?

SM – Afro Nation é profundamente inspirada pelas lendas que lançaram as bases — Fela Kuti, que foi o pioneiro do Afrobeats, e ícones como o Rei Sunny Ade e o Príncipe Nico Mbarga, entre outros. Crescendo na Nigéria, eu estava cercado pela música deles, com meu pai sempre tocando suas músicas. Naquela época, o Afrobeats não era visto como algo legal, mas trabalhamos duro para mudar isso, transformando o em algo que as pessoas ao redor do mundo gostam. Não é mais apenas sobre a música — tornou-se um movimento que está fazendo história.

EO – Houve uma certa curiosidade por parte da sociedade europeia em relação ao Festival Afrobeats?

SM – Com certeza. Quando anunciamos o Afro Nation pela primeira vez, houve muito ceticismo. Muitas pessoas não conseguiam acreditar que estava acontecendo e estavam relutantes em aceitar. Até minha equipe teve suas dúvidas às vezes. O momento foi particularmente interessante porque anunciamos o Afro Nation quase na mesma época da estreia do documentário do Fyre Festival na Netflix. Então, você pode imaginar as piadas e comparações que enfrentamos! Foi preciso muita coragem e persistência para superar as dúvidas e torná-lo realidade. Felizmente, o festival provou que todos estavam errados e acabou sendo um grande sucesso.

EO – Sabemos que a música é universal. O que a música africana significa para você?

SM –  A música africana é um reflexo poderoso da nossa história, identidade e emoções. É mais do que apenas som; é a batida do coração da nossa cultura, contando histórias de resiliência e alegria. Para mim, é uma conexão profunda com nossas raízes e uma linguagem universal que une culturas e une as pessoas.

EO – Você também é uma referência de homem bem-sucedido na Europa. Como você lida com o sucesso e toda essa notoriedade que você conquistou na Europa?

SM – Sou grato pelo sucesso e reconhecimento que alcancei na Europa, mas acredito que permanecer humilde, mas permanecer ambicioso é a chave. Não importa o quão longe você vá, é importante lembrar de onde você veio e das pessoas que o ajudaram ao longo do caminho. Faço um esforço consciente para permanecer acessível porque sucesso não significa perder o contato com a comunidade que me apoiou. Eu me concentro no trabalho e no impacto, não nos holofotes. Permanecer com os pés no chão me permite continuar construindo, aprendendo e me conectando com as pessoas em um nível real. No final das contas, o sucesso é elevar os outros e fazer uma diferença duradoura.

EO – Você é um líder nato, nasceu para ser um grande homem à frente do seu tempo. Existe alguém que o inspirou nessa jornada, em busca de conquistas na carreira profissional?

SM – Meu pai tem sido minha maior fonte de inspiração. Desde o começo, ele acreditou no meu potencial e ajudou a moldar minha identidade, incluindo a criação do termo “Smade”. Seu exemplo — tanto suas conquistas quanto seus erros — me guiou em minha jornada profissional. Ele me ensinou lições valiosas sobre liderança, família e serviço, e sua influência foi crucial para me ajudar a me tornar quem sou hoje.

EO – O que a África representa para você? Num sentido maternal, fraternal e emocional?

SM – A África, para mim, é o batimento cardíaco de tudo o que sou. Como uma mãe, ela me nutre e me molda, fundamentando minha identidade com sua rica história e amor sem limites. Fraternalmente, ela representa o vínculo inquebrável que compartilho com aqueles em todo o continente — uma conexão que transcende fronteiras e nos une em nossa herança e lutas compartilhadas. Emocionalmente, a África é o lar no sentido mais profundo. É a fonte da minha força, resiliência e orgulho. Cada sucesso e desafio está enraizado no espírito do continente, lembrando-me de quem eu sou e de onde venho. A África não é apenas um lugar; é a alma que impulsiona minha paixão e propósito.

EO – Existe algum lugar na África que você reconhece como seu lugar no mundo?

SM- Para mim, é Lagos, onde nasci e onde minha jornada começou. Há algo profundamente especial naquele lugar — ele lançou as bases para tudo na minha vida. Lagos me ajudou entender quem eu sou, moldou minha identidade e me conectou à minha cultura e tradições. Foi onde aprendi os valores que me fortalecem hoje e me inspiram a abençoar os outros enquanto ajudo a unir o mundo.

EO – Qual é o seu maior sonho no cenário do show business que você quer realizar?

SM- Meu maior sonho é ver o Afrobeats atingir novos patamares globalmente e usá-lo como uma plataforma para união e celebração cultural. Eu imagino que todos os projetos subsequentes se tornem mais do que apenas grandes eventos — eles devem se posicionar como marcos culturais que destacam a riqueza da herança africana e unem comunidades diversas. Espero que, ao exibir nossa música e histórias, inspiremos as gerações futuras a abraçar sua identidade africana com orgulho e confiança. No final das contas, quero criar um legado que não apenas eleve a criatividade africana, mas também promova uma apreciação e compreensão global que dure por muitos anos.

EO – Mary Martin London é uma grande designer de moda internacional, que está profissionalmente conectada a você. A moda também faz parte do seu universo dentro da música?

SM –  Com certeza, a moda é uma parte muito importante do meu universo dentro da música! Música e moda são profundamente interligadas — ambas expressam identidade, cultura e criatividade. Assim como a música conta uma história através do som, a moda conta uma história através do estilo. Trabalhar com designers incríveis como Mary Martin London — que é fantástica, por sinal — me permite unir esses mundos, criando uma representação visual da música e da cultura que promove. No movimento Afrobeat, a moda desempenha um papel importante na forma como artistas e fãs se expressam É um reflexo do orgulho e da individualidade africana. Para mim, incorporar a moda à cena musical é outra maneira de celebrar e elevar a cultura africana em um palco global.

EO – Você é um homem bonito, elegante, chique, que exala sofisticação. Qual é sua relação com a moda, o que você veste?

SM – – Eu visto o que me faz sentir confortável e confiante. Sou uma grande apoiadora de marcas africanas, então você me verá em tênis Elvardi e relógios Senturion. Sou frequentador assíduo da African Fashion Week há mais de uma década, e não estou lá apenas para parecer elegante rsrs — estou lá para defender designers africanos e seu trabalho incrível. A moda deve ser mais do que apenas estilo; é sobre fazer uma declaração e apoiar aquilo em que você acredita.

EO – Você é reconhecido como o melhor promotor de Afrobeats no Reino Unido. Como você se vê nessa posição importante dentro do cenário musical internacional? SM – Ser chamado de melhor promotor de Afrobeats no Reino Unido é um título e tanto — embora eu ainda esteja esperando pela minha coroa! É uma honra e uma grande responsabilidade. Eu vejo isso como uma oportunidade de amplificar a música africana e mostrar seus incríveis talentos em escala global. Essa função me permite unir culturas e criar experiências inesquecíveis que destacam a riqueza do Afrobeats. Estou comprometido em ultrapassar limites e elevar o gênero, ao mesmo tempo em que conecto pessoas por meio da linguagem universal da música.

EO – Conte-me sobre a experiência de lotar os maiores estádios e arenas do Reino Unido com seus eventos esgotados?

SM – Encher os maiores estádios e arenas do Reino Unido com eventos esgotados é uma conquista incrível. Ver milhares de pessoas se reunindo para o Afrobeats mostra o quão longe a música chegou e o quanto ela ressoa com o público. A energia nesses locais lotados é incomparável — cada evento é uma prova do poder da música para unir as pessoas e celebrar nosso amor compartilhado por ela. É um lembrete emocionante do impacto do que estamos fazendo e da aceitação global da música africana.

EO – Sabemos que seu trabalho está abrindo novos caminhos, como cativar novos públicos em Portugal, Gana e Estados Unidos. Como você incluiu esses países na rota de grandes eventos?

SM – Incluir Portugal, Gana e EUA em nossa rota de eventos foi incrivelmente gratificante. Os locais de Portugal, que antes faziam parte das rotas de comércio de escravos, agora sediam celebrações da cultura africana, o que parece uma poderosa reversão da história. Nos EUA, a grande diáspora africana fornece um público dinâmico que está profundamente envolvido com nossa música. O “Ano do Retorno” de Gana foi um momento histórico de reconexão com a herança africana, tornando-o um destino importante para nossos eventos.

EO – E Miami, Detroit e Porto Rico, como é celebrar essa cultura na música?

SM – Celebrar em Miami, Detroit e Porto Rico tem sido incrível. O legado da Motown de Detroit influenciou profundamente a música africana, então é especial se conectar com essa herança. Miami sempre foi um lugar que meus amigos e eu queríamos ir quando éramos mais jovens, então hospedar lá tem sido especial. A cultura afro-latina de Porto Rico adiciona um toque vibrante aos nossos eventos, misturando tradições e criando uma experiência musical única. Cada cidade traz seu próprio sabor, tornando nossas celebrações mais ricas e diversas.

EO – Fale-me sobre sua empresa SMADE Entertainment?

SM – SMADE Entertainment é minha empresa dedicada a levar o melhor da música e cultura africanas para o público global. Somos especializados em organizar e promover eventos de alto nível, de shows a festivais, com foco em Afrobeats e outros gêneros musicais africanos. Nosso carro-chefe O evento, Afro Nation, se tornou um dos maiores e mais influentes festivais de Afrobeat do mundo, apresentando os principais artistas africanos e atraindo fãs do mundo todo. Na SMADE Entertainment, nos orgulhamos de criar experiências inesquecíveis que celebram a cultura africana e a conectam com públicos do mundo todo. Nosso trabalho é movido pela paixão de elevar a música africana e fornecer uma plataforma para os artistas brilharem no cenário internacional.

EO – Suas ideias valem seu peso em ouro no mundo dos negócios. Como é ser o convidado de honra para falar na Universidade de Cambridge? Conte-me mais sobre suas ideias?

SM – Ser convidado como convidado de honra na Universidade de Cambridge é uma grande honra e uma experiência surreal. É gratificante compartilhar minha jornada e insights com um público tão distinto, validando o trabalho duro por trás da SMADE Entertainment. Também é inspirador interagir com mentes brilhantes e ver o impacto de ideias inovadoras, motivando-me a continuar ultrapassando limites.

EO –  Quais cantores africanos são populares no cenário musical internacional?

SM – Vários cantores africanos impactaram significativamente a cena musical internacional, e posso listar muitos artistas. Alguns incluem Wizkid, Burna Boy, Davido, Asake e Rema, que tomaram a cena musical mainstream de assalto.

EO – Além de empresário, você também é visto como uma celebridade. Como é estar em uma posição tão proeminente na indústria musical internacional?

SM – Estar em uma posição de destaque na indústria musical internacional é um pouco como andar em uma montanha-russa. emocionante, mas cheia de reviravoltas. Eu me esforço para permanecer com os pés no chão, apesar dos holofotes. A humildade é crucial porque não se trata apenas de brilho e glamour, mas do trabalho duro e da equipe por trás de tudo. E não importa o quão alto o perfil das coisas fique, eu me lembro de que permanecer fiel a quem você é a melhor maneira de aproveitar o passeio.

EO – Existe algum ritmo que você ama na África?

SM –  Definitivamente! Claro, tenho uma forte conexão com o Afrobeat, mas também adoro Amapiano. Este gênero, que mistura deep house com elementos tradicionais sul-africanos, tem um som único e cativante que vem fazendo sucesso globalmente. Tanto o Afrobeat quanto o Amapiano incorporam o espírito diverso e inovador da música africana e são ambos especiais.

EO –  O que está faltando na cena musical mundial? E por quê?

SM – Acho que a cena musical mundial poderia se beneficiar de colaborações transculturais mais genuínas e de uma apreciação mais profunda por tradições musicais diversas. Frequentemente, gêneros e artistas de diferentes regiões são vistos como separados ou de nicho, em vez de serem integrados em um cenário musical global mais amplo e inclusivo. Ao promover parcerias mais autênticas e mostrar uma gama mais ampla de influências culturais, podemos criar uma cena musical mais rica e interconectada que realmente reflita as diversas expressões artísticas do mundo. Veja colaborações como Fireboy DML com Ed Sheeran ou Rema com Selena Gomez — esses são ótimos exemplos de como misturar diferentes estilos musicais pode criar algo novo e emocionante. Essa abordagem não apenas amplia nossos horizontes musicais, mas também ajuda a preencher lacunas culturais, construindo um maior senso de unidade.

EO – Somos amigos em comum com Mary Martin London. Sou brasileira e adoro essa África multicultural. O que você sabe sobre o Brasil?

SM – O Brasil é uma mistura fascinante de cultura viva e natureza de tirar o fôlego. O Carnaval é incrível; você vê como a tradição pode se fundir de forma inesquecível com o estilo moderno. As diversas influências do país, de indígenas e africanas a portuguesas e além, criam uma identidade vibrante e única. Adicione a isso as paisagens deslumbrantes, da Amazônia às belas praias, e você tem um lugar que não é apenas visualmente deslumbrante, mas também incrivelmente acolhedor, graças ao calor genuíno de seu povo.

EO – E a música brasileira, você conhece? Você gosta de algum cantor? Quem?

SM –  Sim, conheço a música brasileira, e ela é incrivelmente diversa e energética. Uma artista que se destaca é Anitta. Ela é uma potência na cena musical brasileira, conhecida por seu estilo dinâmico que mistura pop, funk e influências latinas. A habilidade de Anitta de cruzar gêneros e idiomas, mantendo seu estilo único, lhe rendeu reconhecimento internacional. Seus sucessos, como “Show das Poderosas” e “Envolver”, mostram seu talento geral. Ela é um exemplo fantástico de como a música brasileira está evoluindo e fazendo sucesso no cenário global.

 EO – Você já pensou em fazer um festival de música Afrobeats no Brasil?

SM – Com certeza, hospedar um festival de música Afrobeats no Brasil é algo que eu certamente considerei! A vibrante cena musical do Brasil e seu amor por ritmos diversos fariam dele um local fantástico para tal evento. A fusão do Afrobeats com a música brasileira poderia criar uma atmosfera única e energética, reunindo fãs de ambas as culturas para celebrar e aproveitar uma mistura dinâmica de sons. É algo que vale a pena explorar, pois não apenas destacaria o alcance global do Afrobeats, mas também ofereceria uma experiência nova e emocionante para o público brasileiro.

EO – O Brasil é um celeiro de grandes talentos no cenário musical mundial. Você precisa conhecer as casas de shows e a variedade de cultura que também herdamos da África. O Carnaval é um exemplo dessa manifestação cultural, ancestral e musical. Você conhece o samba brasileiro?

SM – O samba brasileiro é incrível! É uma parte vibrante e integral da herança musical do país. É mais do que apenas um ritmo; é uma expressão cultural que mistura raízes africanas com a criatividade brasileira, criando um som único e energético. O samba realmente ganha vida durante o Carnaval, onde seus ritmos e danças capturam a essência da vibrante cultura brasileira e suas raízes africanas. Experimentar o samba neste cenário é uma maneira poderosa de ver como a música pode unir as pessoas, celebrando tanto a herança quanto a alegria compartilhada.

EO – Qual lugar do Brasil te encanta e por quê?

SM – Um lugar no Brasil que realmente me encanta é o Rio de Janeiro. As vistas deslumbrantes da cidade, da estátua do Cristo Redentor ao Pão de Açúcar, são inesquecíveis. A atmosfera vibrante de suas praias e a mistura de samba tradicional com sons modernos criam um ambiente único e envolvente. O Rio captura uma sensação de excitação e profunda riqueza cultural, tornando-o um lugar difícil de esquecer.

EO – De onde na África são seus ancestrais?

SM – Meus ancestrais são da Nigéria, mais especificamente, da tribo iorubá.

EO –  Eu sei que você é o Rei da Noite, me conte sobre o seu local. É muito dançante, e sobre a culinária local?

SM – O Smade Lounge é uma experiência em si; nós nos esforçamos para criar uma atmosfera dinâmica para todos que pisam no lounge. O local é projetado para manter todos dançando e se divertindo, com um layout que incentiva a dança e um sistema de som que amplifica a vibração. Também oferecemos uma variedade de pratos locais que destacam os sabores da região, garantindo que cada aspecto da noite seja excepcional.

EO – Que tipo de culinária africana você tem no menu do seu estabelecimento?

SM – No Smade Lounge, nosso menu celebra a rica herança culinária da África com uma variedade diversificada de pratos. Aprecie o saboroso arroz jollof, a tenra suya grelhada, as saborosas bananas-da-terra e a saborosa sopa egusi, bem como inhame socado, kebabs e ensopados tradicionais nigerianos. Cada prato é criado para oferecer um sabor autêntico da vibrante cultura alimentar da África, garantindo uma experiência verdadeiramente deliciosa.

EO – O que mais você ainda precisa realizar em sua carreira profissional?

SM – Ainda há muito que quero alcançar na minha carreira. Estou focado em expandir o alcance da música e da cultura africanas ainda mais no cenário global, garantindo que não seja apenas um momento, mas um movimento duradouro. Também quero construir mais plataformas que capacitem as futuras gerações de criativos africanos, dando a eles as ferramentas e oportunidades para brilhar. No final das contas, meu objetivo é continuar quebrando barreiras, unindo as pessoas por meio da música e criando um legado do qual as futuras gerações possam se orgulhar.

EO – O que você acha de uma revista que só destaca o melhor da África no Brasil?

SM – Uma revista focada em destacar o melhor da África no Brasil parece uma ideia fantástica. Seria uma ótima maneira de celebrar as ricas conexões culturais entre as duas regiões, exibindo influências africanas na música, arte, culinária brasileira e muito mais. Esse tipo de publicação pode oferecer aos leitores insights únicos sobre como a herança africana é refletida e celebrada no Brasil, unindo culturas e aprofundando a apreciação por ambas. É uma maneira criativa de destacar a vibrante troca de tradições e talentos que enriquecem ambas as culturas.

EO – Qual frase define melhor quem você é?

SM – Sonho, Motivação, Determinação, Disciplina e Entrega.

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