E quando, as máscaras caem!? Comportamento

Fotografia Anete Lusina

E quando, as máscaras caem!?

Redação Le Afrique Brazil

Afinal, qual é o real significado de usar uma máscara? Máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto. Um disfarce, para esconder quem verdadeiramente alguém é. Ocultando as suas ações seja ela boa ou má. Mas antes de começar o artigo sobre o comportamento humano. Irei aqui destacar a importância das máscaras principalmente na cultura africana. O que me chamou muita atenção foi a semelhança da cultura, com o comportamento humano. Sabemos que o símbolo das máscaras africanas escondem muito mais do que elas dizem, ou sabemos conhecer. Existem de fato muitos fatores que envolvem este símbolo de conexão espiritual entre o homem e o espírito. A começar pelos adereços utilizados nas cerimônias e nos rituais. Que têm grande importância religiosa, mística e espiritual de encontro com os ancestrais para os diversos povos africanos. Sem esquecer que alguns desses rituais também fazem parte da comunicação espiritual com os deuses africanos.

O misticismo das máscaras africanas

Se existe algo oculto dentro desta tradição religiosa, podemos dizer; que sim. Existe sim, algo de muito sobrenatural entre as máscaras e a espiritualidade. Existem várias etnias que possuem o seu estilo de máscara para vários tipos de celebrações e rituais. O que podemos saber é que existem vários tipos de manifestações espirituais que trazem, fertilidade, sorte, abundância, prosperidade, boa colheita, vitória tanto na vida pessoal, quanto nos conflitos de guerra. Dentro da sociedade africana o uso das máscaras também estão ligadas aos valores morais, como: A coragem de enfrentar as diversidades da vida, a humildade diante do seu próximo, perseverança, força e muita sabedoria para viver uma vida digna. Olhar para as máscaras africanas é entender um pouco da história do seu povo, que mantêm viva na memória todos os ensinamentos deixados pelos os seus antepassados. Como o uso das máscaras nas cerimônias de celebração e rituais de iniciação, nos casamentos, nascimentos e funerais. Onde as cerimônias de preparação para a guerra e rituais tem o poder de expulsar os espíritos ruins, que afligem aquele povo.

Fotografia Anete Lusina

E nós, usamos máscaras!?

Uma pergunta que nem sempre tem uma resposta concreta para dar. Sabemos da dualidade que existe em nós, portanto podemos sim, em certas ocasiões usar uma máscara para mascarar as nossas verdadeiras intenções para com o nosso próximo ou com a própria sociedade. Existe mecanismos de autodefesa, segurança, proteção, ou simplesmente o ataque, se por acaso estivéssemos numa guerra. Mas a guerra que existe agora dentro da sociedade é a da falta de aceitação de quem nós somos, e a dificuldade de aceitar o nosso próximo como ele é. Eu particularmente acredito que o uso das máscaras atualmente está conectada com a falsidade, a inveja e aquele olho grande de ser como o outro é, ou até de ter aquilo que o outro tem, seja a felicidade, saúde, sorte, beleza interior, beleza física e pasmem. A espiritualidade também, e porque não? Se existe algo muito comum dentro da sociedade e que muitos tentam a qualquer custo esconder a “INVEJA”. Que justifica todos os tipos de usos de máscaras que escondem o que estar por traz dos olhos, de alguém que te odeia ocultamente. Este tipo de sentimento é muito comum e podemos conviver durante anos, sem ter a menor ideia de que somos vítimas deste mal. O mal que está presente no nosso trabalho, na família, e no nosso próprio casamento. Sem esquecer que envolve também os nossos vizinhos, pessoas que cruzam o nosso caminho por acaso e que podemos sentir em seu olhar o desprezo, o desdém daquilo que nós somos. Será que é tão difícil assim, aceitar alguém como ele é? Outro dia eu estava refletindo sobre “toda ação, tem uma reação” a lei da causa e efeito. Será que podemos encontrar algum tipo de resposta que nos leve ao entendimento ou a compreensão do que somos, e escolhemos ser, e daí tomamos a decisão de seguir e agir. Sem pensar que algo pode acontecer através desta escolha. Talvez quem use a máscara não tenha o conhecimento de que estamos vivendo uma lei universal que nos revela que tudo que vai, também volta. E que vivemos uma realidade conectada as várias reações dentro da nossa própria espiritualidade. Praticar o mal, significa ter um lado obscuro, sombrio, sem iluminação nenhuma nem para você, e nem para o seu próximo e quem dirá para a humanidade. Fazer o mal é se permitir parar no tempo, construir torres que irão desabar sobre as suas próprias cabeças. É como andar em círculos sem parar, nunca chegando a lugar algum. Porque se existe justiça dos homens, existe justiça divina. Aquela justiça vinda da espiritualidade que é implacável, onde as providências divinas protegem os injustiçados. Cedo ou tarde a justiça chega, para quem deve, ou simplesmente para aqueles que vivem cometendo injustiças se escondendo atrás de máscaras. E para quem ainda não seu conta de que usar uma máscara para fingir ser o que não é para o outro, manipulando, tramando maldades, julgamentos, intrigas e maldições. Saiba que usar uma máscara significa ser covarde, medroso, incapaz, infeliz, pobres de espírito, o seu corpo espiritual está coberto por larvas e vermes astrais que fazem parte da espiritualidade inferior, ou seja, a pessoa é inferior, aquele que ele tanto pensar estar enganando usando máscaras. Quando eu citei lá no início que as máscaras africanas tem uma certa conexão com o comportamento humano. Esteja certo que sim, porque tem máscaras usadas em alguns rituais, que tem a função de trazer os espíritos inferiores para destruir o outro, e tem as máscaras que trazem os espíritos iluminados cuja sua função e trazer bênçãos e muita luz. Que hoje possamos refletir sobre o real significado de viver usando máscaras, eu acredito que a melhor forma de se viver estar em ser verdadeiro, transparente, onde o mundo seja físico ou espiritual possa conhecer de fato quem você verdadeiramente é. Deixe essa máscara cair! Até a próxima edição.

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